segunda-feira, 15 de outubro de 2012

FELIZ DIA DOS PROFESSORES!!!








Apesar das barreiras de infraestrutura e econômicas, nos levantamos todas as manhãs para lutar contra a correnteza que insiste em nos abater !!! Parabéns aos colegas de carreira! Gostaria que a mídia mostrasse nossa real situação, não o que somente querem mostrar ao público. Somos gente! Apesar de Paulo Freire ser brasileiro, percebo que nossos governantes não aprenderam nada com ele!Como Freire disse em seu livro Pedagogia da Autonomia : "quem forma se forma e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado", nossos representantes deveriam repensar a Educação dessa forma, só assim teriamos um Brasil melhor e mais dignidade. Ser brasileiro não dizer " Sou brasileiro e não desisto nunca!" e sim, agir como um brasileiro que não desiste e insiste em um país que tenha efetivamente uma Educação de qualidade, onde 90% da população leia e tenha acesso a leitura. Somos gente! Somos idealizadores e sonhadores! Parabéns!!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Um bom exemplo a seguir!


01/10/2012 09h47 - Atualizado em 01/10/2012 09h47

Idoso de 101 anos volta à escola em Cuiabá para aprender a ler e escrever

Morador de Cuiabá frequenta diariamente curso para jovens e adultos.
Simonídio vai sozinho de ônibus e a motivação é adquirir 'sabedoria'.

Kelly Martins Do G1 MT

Idoso de 101 anos volta a estudar em Cuiabá (Foto: Kelly Martins/G1)Idoso de 101 anos decidiu voltar a estudar em Cuiabá para ler e escrever (Foto: Kelly Martins/G1)
Às 5h da manhã o relógio desperta, Simonídio Rosa se arruma e reforça no café da manhã. É sozinho e carregando uma mochila, que pega o ônibus coletivo em Cuiabá, desce no terminal, e enfrenta mais um ônibus que vai deixá-lo em uma esquina próxima à escola. Essa é a rotina normal de muitos estudantes; a única diferença, neste caso, é que o aluno tem 101 anos. "Eu quero é aprender", afirma o aposentado que decidiu voltar à sala de aula e romper os limites da idade.
Morador da capital, Simonídio participa diariamente de um curso de educação para jovens e adultos não alfabetizados. Nem mesmo a distância ou o problema de visão que possui o impedem de ser um aluno frequente. “A coisa mais triste na vida é não saber ler. Quem não sabe ler é como alguém que não fala. Eu já aprendi a escrever o meu nome”, comemora.
“Não gosto de chegar atrasado. E tenho que pegar dois ônibus, por isso saio cedo de casa para não perder a hora da escola e nem do ônibus”. A residência fica no bairro Umuarama e a Escola Estadual Almira Amorim, no bairro CPA III, onde estuda das 7h às 11h.
Simonídio conta que estuda há mais de dois anos e aprendeu a escrever o seu nome completo. Porém, já consegue ler várias palavras escritas com letras grandes já que enfrenta dificuldades por conta de problemas na visão. Com o bom humor sendo uma das suas principais características, Simonídio rebate em seguida: “Vou fazer o que em casa? Tenho problemas, enfrento e amo demais estar aqui [na escola]”.
O importante é não depender de ninguém. Faço tudo sozinho"
Simonídio Rosa
Orgulhoso, conta que é o aluno mais velho da escola e que nasceu em em 13 de julho de 1911. Contudo, ressalta que perdeu o registro de identidade original emitido no Rio de Janeiro e ao solicitar a emissão de um novo documento, em Várzea Grande, não percebeu que o registraram com a data de 13 de julho de 1941.
A sala de aula é composta por alunos jovens, idosos e também deficientes. Para o idoso, a integração é o seu grande estímulo nas aulas que são direcionadas para cada um de acordo com as necessidades. “Eles me respeitam, me tratam muito bem. Só não gosto de bagunça na sala”, diz aos risos.
Nascido no Rio de Janeiro, criado na roça, o aposentado foi para Mato Grosso na década de 70 para trabalhar e deixou oito irmãos no RJ. Já casou duas vezes, não tem filhos, mas criou quatro enteados e tem duas netas. Atualmente mora com a esposa Ana Maria, de 50 anos, e um enteado de 20 anos.
A motivação em enfrentar uma sala de aula, destaca Simonídio, vem da vontade em “adquirir sabedoria, conhecimento e ser pastor”. Há 50 anos ele é evangélico e não perde também nenhuma aula da escola bíblica que ocorre na igreja aos domingos pela manhã.
A independência também integra sua vontade em enfrentar os desafios que a idade lhe impõe. “O importante é não depender de ninguém. Vou ao banco, supermercado, pego ônibus e pago as minhas continhas. Faço tudo sozinho”.
Velhinho de 101 anos de Cuiabá (Foto: Kelly Martins/G1)Simonídio pega dois ônibus para chegar à escola
em Cuiabá (Foto: Kelly Martins/G1)
Por outro lado, o aposentado confirma que não são todos que apóiam a sua jornada de estudante e alguns até o criticam. Ele diz que familiares afirmam que está “andando à toa por aí. Já outros são por medo de acontecer algo”. Isso porque, há alguns anos, o aposentado foi atropelado em Cuiabá e passou por cirurgias que culminaram em problemas de saúde que ele sofre até hoje.
Mas, com 101 anos muito bem vividos, alguns sonhos ainda não se perderam no caminho. Simonídio Rosa ainda tem vontade de ter um filho e se reencontrar com a família que deixou no Rio de Janeiro, com a qual diz ter tido o último contato em 1991. Questionado sobre o que ainda falta em sua vida ou a principal meta antes de morrer, o aposentado não tem dúvida: “Um bom estudo, casa, e dinheiro na conta”.
A professora Bertulina Miranda observa que o histórico do centenário tem servido de referência para muitos alunos que pensam em abandonar a sala de aula e até mesmo como desafio no ensino. Ela ressalta que o trabalho é feito conforme a realidade de cada aluno e isso trazido bons resultados.

fonte: G1

Plano de aula: Ler e contar


Objetivo geral

 -Ter acesso a textos de boa qualidade literária e compartilhar do prazer de lê-los.

- Participar de situações de intercâmbio de ideias, preferências e opiniões acerca da leitura.

-Reconhecer a utilização de números no seu cotidiano.

- Analisar as relações entre a série numérica oral e escrita.

-Fazer contagens orais em escala ascendente e descendente contando um a um.

Público alvo: 1° ano

Conteúdo

- Leitura.

-Roda de conversa.

 -Regularidades do sistema de numeração decimal. 

- Numeração escrita e falada. 

- Série numérica.

Metodologia:
 
-Apresentar aos alunos o livro “ Chá das dez” de Celso Sisto ,  comentando sobre o tema e o  autor . 

-Ler em voz alta o livro. Se for possível utilizar um episcópio – projetor  imagens - ou em vídeo  para que a leitura se torne mais prazerosa.

-Roda de conversa: questionar com os alunos o que acontece com as velhinhas durante a leitura? Quantas velhinhas havia no inicio e quantas ao final? Quais as desculpas que as velhinhas deram para não tomarem chá? As rimas que aparecem no texto? E outros levantamentos pertinentes que surgirem durante a atividade.

-Apresentar aos alunos os números naturais em ordem decrescente, a mesma apresentada no livro, através de cartões colando-os na lousa ou em uma parede. Se for necessário, releia o trecho do texto em que aparece a quantidade das velhinhas. Explore todas as possibilidades e principalmente ouça seus alunos para intervir quando necessário, caso não haja compreensão de alguma relação entre o numeral e o símbolo.

-Solicitar que dez alunos representem as velhinhas e releia o livro pedindo que em cada estrofe um aluno se retire para que percebam a ordem decrescente.

-Entregar aos alunos uma folha com 11 quadradinhos e pedir que ilustrem a quantidade de velhinhas e seu numeral.

-Expor as atividades dos alunos no mural, mas antes peça para alguns alunos mostrarem suas ilustrações aos colegas comentando a relação numeral e símbolo.

-Reler o livro e solicitar a alguns alunos que tenham em mãos os cartões com os números naturais, e durante a leitura levante o cartão representando a quantidade de velhinhas da estrofe.     

Recursos Materiais:

Livro  “ Chá das dez” de Celso Sisto- editora Aletria.

Cartão com os números naturais de 0 a 10.

Folhas com onze quadrados para ilustração.

Epíscopio ou data show.

Avaliação

- Avalie, ao longo das etapas da sequência, se seus alunos estão sendo envolvidos pela leitura, se compartilham suas impressões nas rodadas de intercâmbio de ideias após a leitura em voz alta. E através da observação  sistemática acompanhando os alunos durante a atividade para avaliar atitudes e os procedimentos utilizados.

 Neste momento é importante  realizar as intervenções necessárias para que os alunos compreendam os conteúdos propostos. Registrar os conhecimentos e as dificuldades que apresentaram na sequência didática para retomada dos conteúdos.

Plano elaborado por Daniela Tenorio