O 3,14159265 Assessoria Pedagógica tem o objetivo de discutir o Ensino de Matemática na Educação Básica, especialmente as séries inicias do Ensino Fundamental com intuito de promover momentos de aprendizagem àqueles que cumprem o papel de formador - o professor. Logo, este blog visa ampliar a visão de um ensino contemporâneo e significativo tanto para o aluno como para o professor. Além de discutir e publicar notícias relacionadas com a Educação.
Interessados em realizar intercâmbio no Japão podem se inscrever
até o dia 7 de dezembro no Programa de Estágio em Toyama. Com duração de
seis meses, o programa é voltado para funcionários da Secretaria da
Educação e Professores de Escolas Estaduais de São Paulo, começando em
19 de maio e terminando em novembro de 2013.
A província de Toyama mantém uma parceria com a Secretaria da
Educação de São Paulo desde 2009 por meio do "Programa de Estágio para
Promoção da Convivência Multicultural", pelo qual um educador é
escolhido por ano. Os selecionados passam um semestre no Japão, com
todas as despesas custeadas pela província, onde ajudará na formação de
brasileiros que moram na região.
Ao retornar para o Brasil, o intercambista também tem a missão de
compartilhar as experiências obtidas durante a viagem. Os requisitos
para participar do programa são atuar como funcionário da Secretaria da
Educação ou como Professor de Escola Estadual em São Paulo, ter domínio
da língua japonesa e faltarem, no mínimo, cinco anos para retirar sua
aposentadoria. VEJA AQUI QUEM PODE PARTICIPAR Os interessados deverão contatar uma das pessoas abaixo:
- Dra. Irene Kazumi Miura: Tel. 3218-3462 / E-mail: irene.miura@edunet.sp.gov.br
- Profª Maria Cristina Noguerol Catalan: 3225-5141 (CRE Mário Covas)/ E-mail: mcristina.noguerol@edunet.sp.gov.br
- Profª. Valeria Tarantello: Tel. 3866-0645 / E-mail: valeria.georgel@edunet.sp.gov.br
Estreia na TV Cultura, no próximo domingo (11), às 14h30, o programa
Pedro & Bianca. A série, produzida pela TV em parceria com a
Secretaria da Educação, por meio da Fundação para o Desenvolvimento da
Educação, fala com humor e também com seriedade sobre a complexidade da
juventude.
“O programa permite que nossos jovens possam refletir sobre si
mesmos, sobre seus valores, suas atitudes, a maneira como convivem na
escola ou em casa. Ao identificar-se com os personagens da série, nossos
alunos podem refletir e discutir sobre temas sensíveis sem que tenham
de expor a si mesmos e a seus colegas”, afirma Claudia Aratangy,
diretora do Departamento de Projetos Especiais da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação (FDE).
A série é gravada na E.E. Alberto Torres, zona Oeste de São Paulo. É
lá que os personagens, alunos do 1º ano do Ensino Médio, vivem suas
principais experiências. O programa tem 46 episódios de 30 minutos cada
e cinco programas de auditório. Ao todo, a série contou com a
participação de 150 atores e mais de dois mil figurantes.
A Fundação Lemann e a Merritt, consultoria de informação educacional, lançaram nesta terça-feira (6) o Portal QEdu (www.qedu.org.br),
que reúne dados oficiais do governo federal sobre educação básica no
Brasil. O site tem acesso gratuito e permite ao usuário buscar
informações em nível nacional, estadual, municipal e por rede escolar.
Atualmente, o QEdu tem todas as informações das edições de 2007 e 2009
da Prova Brasil, realizada a cada dois anos pelo Ministério da Educação,
e do Censo Escolar 2010.
Além de trazer o desempenho de cada escola, rede escolar, município e
estado, o site incluiu todas as respostas de milhares de questionários
respondidos pelos participantes da Prova Brasil --alunos, professores e
diretores das escolas.
Colégios particulares também aparecem no sistema de buscas do Qedu, com
dados do Censo Escolar, já que a Prova Brasil, atualmente, é aplicada
apenas para alunos da rede pública.
Segundo Ricardo Fritsche, co-fundador da Meritt e um dos idealizadores
do portal, o objetivo do QEdu é traduzir o volume cada vez maior de
dados educacionais produzidos no Brasil em informação que pode ser
facilmente acessada e discutida por gestores e pela sociedade. "O QEdu
tem mais conhecimento sobre a rede de educação básica de um município
que o secretário de educação que vai assumir no ano que vem", disse.
"Ainda que o Brasil tenha muitos dados educacionais disponíveis, eles
não são amplamente divulgados ou efetivamente utilizados pelos
gestores.", afirma o diretor executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne.
"O objetivo do QEdu é mudar esse cenário e, com isso, ajudar a melhorar o
desempenho dos alunos."
Visualização no QEdu do desempenho de alunos do 9º do fundamental em matemática (Foto: Reprodução)
Séries históricas
O próximo passo dos criadores do portal é inserir os dados da Prova
Brasil 2011 --dados resumidos foram divulgados no segundo semestre pelo
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mas
as informações completas devem se tornar públicas ainda neste mês.
No Brasil, apenas 10% dos estudantes no 9º do fundamental tinham em 2009 aprendizado adequado em matemática
Então, será possível comparar a evolução do Brasil em quesitos como o
desempenho de estudantes do 5º e do 9º ano do fundamental em português e
matemática, disciplina que serve de exemplo para a baixa qualidade do
ensino em boa parte das escolas. No Brasil, apenas 10% dos estudantes de
escola pública prestes a ingressar no ensino médio em 2009 tinham
aprendizado adequado em matemática. A evolução desse quesito entre 2007 e
2009 foi de apenas um ponto percentual, e cinco estados ficaram
estagnados.
A meta não oficial do Movimento Todos pela Educação, financiado pela
iniciativa privada para defender a educação pública de qualidade no
Brasil, é que proporção de alunos que deve aprender o adequado até 2022
seja de 70%.
Além do desempenho dos estudantes, é possível verificar a
infraestrutura nas escolas. Centenas de questões respondidas por alunos,
professores e diretores mostram, por exemplo, que em 2009 um quarto das
escolas públicas não tinha acesso local à internet, nem com uma conexão
discada.
Entre as respostas dos professores, chama atenção o fato de que só 33%
de quase 160 mil docentes terem afirmado, no questionário da Prova
Brasil de 2009, que conseguiram desenvolver mais de 80% do conteúdo
curricular na sala de aula. Na sala de um em cada cinco professores, os
alunos deixaram de ver pelo menos 40% da matéria esperada durante o ano
letivo.
Período de inscrição é voltado a alunos que não frequentaram a rede pública atualmente e vai até o dia 23 deste mês
Começa
amanhã (07/11) o período de matrícula antecipada para o Ensino Médio
regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em escolas públicas para
o ano letivo de 2013. O prazo para inscrições vai até o dia
23 deste mês e é voltado aos estudantes que não frequentam a rede
pública de ensino atualmente ou àqueles que pretendam retomar os estudos
no próximo.
Para
fazer o cadastro, basta o responsável pelo aluno comparecer a uma
escola pública e fornecer as informações necessárias (nome completo do
candidato, data de nascimento,
endereço residencial e telefone para contato). É recomendável levar a
certidão de nascimento e o comprovante de residência.
Esse
período de matrícula é destinado somente aos estudantes que estão fora
da rede pública. Os alunos que concluírem o Ensino Fundamental em escola
pública ou da rede Sesi
neste ano estão sendo consultados sobre o interesse em cursar o Ensino
Médio na rede estadual.
Aqueles
que já estavam matriculados no Ensino Médio em escolas estaduais ou
municipais neste ano não precisam se cadastrar. Eles darão continuidade
aos estudos na rede pública
automaticamente.
Apesar das barreiras de infraestrutura e econômicas, nos levantamos todas as manhãs para lutar contra a correnteza que insiste em nos abater !!! Parabéns aos colegas de carreira! Gostaria que a mídia mostrasse nossa real situação, não o que somente querem mostrar ao público. Somos gente! Apesar de Paulo Freire ser brasileiro, percebo que nossos governantes não aprenderam nada com ele!Como Freire disse em seu livro Pedagogia da Autonomia : "quem forma se forma e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e
forma ao ser formado", nossos representantes deveriam repensar a Educação dessa forma, só assim teriamos um Brasil melhor e mais dignidade. Ser brasileiro não dizer " Sou brasileiro e não desisto nunca!" e sim, agir como um brasileiro que não desiste e insiste em um país que tenha efetivamente uma Educação de qualidade, onde 90% da população leia e tenha acesso a leitura. Somos gente! Somos idealizadores e sonhadores! Parabéns!!!
Idoso de 101 anos volta à escola em Cuiabá para aprender a ler e escrever
Morador de Cuiabá frequenta diariamente curso para jovens e adultos. Simonídio vai sozinho de ônibus e a motivação é adquirir 'sabedoria'.
Kelly MartinsDo G1 MT
Idoso de 101 anos decidiu voltar a estudar em Cuiabá para ler e escrever (Foto: Kelly Martins/G1)
Às 5h da manhã o relógio desperta, Simonídio Rosa se arruma e reforça
no café da manhã. É sozinho e carregando uma mochila, que pega o ônibus
coletivo em Cuiabá, desce no terminal, e enfrenta mais um ônibus que vai
deixá-lo em uma esquina próxima à escola. Essa é a rotina normal de
muitos estudantes; a única diferença, neste caso, é que o aluno tem 101
anos. "Eu quero é aprender", afirma o aposentado que decidiu voltar à
sala de aula e romper os limites da idade.
Morador da capital, Simonídio participa diariamente de um curso de
educação para jovens e adultos não alfabetizados. Nem mesmo a distância
ou o problema de visão que possui o impedem de ser um aluno frequente.
“A coisa mais triste na vida é não saber ler. Quem não sabe ler é como
alguém que não fala. Eu já aprendi a escrever o meu nome”, comemora.
“Não gosto de chegar atrasado. E tenho que pegar dois ônibus, por isso
saio cedo de casa para não perder a hora da escola e nem do ônibus”. A
residência fica no bairro Umuarama e a Escola Estadual Almira Amorim, no
bairro CPA III, onde estuda das 7h às 11h.
Simonídio conta que estuda há mais de dois anos e aprendeu a escrever o
seu nome completo. Porém, já consegue ler várias palavras escritas com
letras grandes já que enfrenta dificuldades por conta de problemas na
visão. Com o bom humor sendo uma das suas principais características,
Simonídio rebate em seguida: “Vou fazer o que em casa? Tenho problemas,
enfrento e amo demais estar aqui [na escola]”.
O importante é não depender de ninguém. Faço tudo sozinho"
Simonídio Rosa
Orgulhoso, conta que é o aluno mais velho da escola e que nasceu em em
13 de julho de 1911. Contudo, ressalta que perdeu o registro de
identidade original emitido no Rio de Janeiro e ao solicitar a emissão
de um novo documento, em Várzea Grande, não percebeu que o registraram
com a data de 13 de julho de 1941.
A sala de aula é composta por alunos jovens, idosos e também
deficientes. Para o idoso, a integração é o seu grande estímulo nas
aulas que são direcionadas para cada um de acordo com as necessidades.
“Eles me respeitam, me tratam muito bem. Só não gosto de bagunça na
sala”, diz aos risos.
Nascido no Rio de Janeiro, criado na roça, o aposentado foi para Mato
Grosso na década de 70 para trabalhar e deixou oito irmãos no RJ. Já
casou duas vezes, não tem filhos, mas criou quatro enteados e tem duas
netas. Atualmente mora com a esposa Ana Maria, de 50 anos, e um enteado
de 20 anos.
A motivação em enfrentar uma sala de aula, destaca Simonídio, vem da
vontade em “adquirir sabedoria, conhecimento e ser pastor”. Há 50 anos
ele é evangélico e não perde também nenhuma aula da escola bíblica que
ocorre na igreja aos domingos pela manhã.
A independência também integra sua vontade em enfrentar os desafios que
a idade lhe impõe. “O importante é não depender de ninguém. Vou ao
banco, supermercado, pego ônibus e pago as minhas continhas. Faço tudo
sozinho”.
Simonídio pega dois ônibus para chegar à escola
em Cuiabá (Foto: Kelly Martins/G1)
Por outro lado, o aposentado confirma que não são todos que apóiam a
sua jornada de estudante e alguns até o criticam. Ele diz que familiares
afirmam que está “andando à toa por aí. Já outros são por medo de
acontecer algo”. Isso porque, há alguns anos, o aposentado foi
atropelado em Cuiabá e passou por cirurgias que culminaram em problemas de saúde que ele sofre até hoje.
Mas, com 101 anos muito bem vividos, alguns sonhos ainda não se
perderam no caminho. Simonídio Rosa ainda tem vontade de ter um filho e
se reencontrar com a família que deixou no Rio de Janeiro, com a qual
diz ter tido o último contato em 1991. Questionado sobre o que ainda
falta em sua vida ou a principal meta antes de morrer, o aposentado não
tem dúvida: “Um bom estudo, casa, e dinheiro na conta”.
A professora Bertulina Miranda observa que o histórico do centenário
tem servido de referência para muitos alunos que pensam em abandonar a
sala de aula e até mesmo como desafio no ensino. Ela ressalta que o
trabalho é feito conforme a realidade de cada aluno e isso trazido bons
resultados.
-Ter acesso a textos de boa qualidade
literária e compartilhar do prazer de lê-los.
- Participar de situações de
intercâmbio de ideias, preferências e opiniões acerca da leitura.
-Reconhecer a utilização de números
no seu cotidiano.
- Analisar as relações entre a série numérica oral e escrita.
-Fazer contagens orais em escala
ascendente e descendente contando um a um.
Público alvo: 1°
ano
Conteúdo
- Leitura.
-Roda de conversa.
-Regularidades do
sistema de numeração decimal.
- Numeração escrita e falada.
- Série numérica.
Metodologia:
-Apresentar aos alunos o livro “ Chá das dez” de Celso Sisto
, comentando sobre o tema e o autor .
-Ler em voz alta o livro. Se for possível utilizar um
episcópio – projetor imagens - ou em
vídeo para que a leitura se torne mais
prazerosa.
-Roda de conversa: questionar com os alunos o que acontece
com as velhinhas durante a leitura? Quantas velhinhas havia no inicio e quantas
ao final? Quais as desculpas que as velhinhas deram para não tomarem chá? As
rimas que aparecem no texto? E outros levantamentos pertinentes que surgirem
durante a atividade.
-Apresentar aos alunos os números naturais em ordem
decrescente, a mesma apresentada no livro, através de cartões colando-os na
lousa ou em uma parede. Se for necessário, releia o trecho do texto em que aparece
a quantidade das velhinhas. Explore todas as possibilidades e principalmente
ouça seus alunos para intervir quando necessário, caso não haja compreensão de
alguma relação entre o numeral e o símbolo.
-Solicitar que dez alunos representem as velhinhas e releia
o livro pedindo que em cada estrofe um aluno se retire para que percebam a
ordem decrescente.
-Entregar aos alunos uma folha com 11 quadradinhos e pedir
que ilustrem a quantidade de velhinhas e seu numeral.
-Expor as atividades dos alunos no mural, mas antes peça
para alguns alunos mostrarem suas ilustrações aos colegas comentando a relação
numeral e símbolo.
-Reler o livro e solicitar a alguns alunos que tenham em
mãos os cartões com os números naturais, e durante a leitura levante o cartão
representando a quantidade de velhinhas da estrofe.
Recursos Materiais:
Livro “ Chá das dez”
de Celso Sisto- editora Aletria.
Cartão com os números naturais de 0 a 10.
Folhas com onze quadrados para ilustração.
Epíscopio ou data show.
Avaliação
- Avalie, ao longo das etapas da sequência, se seus alunos
estão sendo envolvidos pela leitura, se compartilham suas impressões nas
rodadas de intercâmbio de ideias após a leitura em voz alta. E através da observação sistemática acompanhando os alunos durante a
atividade para avaliar atitudes e os procedimentos utilizados.
Neste momento é
importante realizar as intervenções necessárias para que os alunos
compreendam os conteúdos propostos. Registrar os conhecimentos e as
dificuldades que apresentaram na sequência didática para retomada dos
conteúdos.
Atualmente, discutir temas étnico-racial nas escolas é muito frequente, até porque a mídia e outros meios de comunicação enfatizam tal assunto. Também, sem sombra de dúvidas ensinar aos alunos o que é racismo, escravidão, preconceito e outros tópicos deste tema tão amplo é garantir não só a nós, mas aos que virão que isso não se pode mais acontecer.
Agora, querer vetar uma obra de um renomado escritor brasileiro que utiliza a linguagem de sua época porque não se pode mais dizer, em sala de aula, ou onde quer que seja, expressões racistas é uma atrocidade a literatura brasileira.
Existem tantas questões que devem ser discutidas e executadas ao invés de discutir a expressão que Lobato utilizou em seus livros. Devemos nos ater na denúncia que provavelmente, Lobato tenha nós mostrado: do uso de expressões desumanas e insensatas para com os outros de nossa espécie- a humana.
Me pergunto quais serão os próximos livros e autores que serão censurados, quais terão seus livros retirados do catálogo do MEC e não poderão ser lidos por nossas crianças. Também me pergunto se esses autores que estam discriminando a obra de Lobato não as leram quando crianças e, só agora a luz do século XXI que tiveram a imensa capacidade de questioná-la?
Vamos lutar e vetar, sim, o descasso dos governantes, a falta de moradia, a falta de saneamento básico em determinadas regiões brasileiras, o descaso com a escola pública, a falta de humanidade, o trabalho infantil, o trabalho escravo que ainda persiste de um modo mascarado e outros assuntos de interesse sócio-cultural e histórico que tem sido deixado de lado pela sociedade.
Os autores que estam condenado Lobato deveriam trabalhar em uma sequência didática que explorasse essas expressões racistas com o tempo histórico em que foram escritas fazendo um paralelo com a nossa realidade atual para compor, de forma obrigatória, o livro.
Devemos pensar em questões raciais mais profundas e necessárias. Assim, realmente, não dá!
Encontro de conciliação entre governo e autores contrários ao livro Caçadas de Pedrinho não chegam a acordo
Priscilla Borges- iG Brasília |
O uso das obras de Monteiro Lobato nas escolas
brasileiras vai mesmo ser definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesta terça-feira, um encontro foi realizado no Ministério da Educação com autores da ação contra o livro Caçadas de Pedrinho
, mas não houve acordo entre as partes. Os críticos ao livro consideram o
texto racista e chegaram a pedir a proibição do uso nas escolas. Embora
tenham desistido da medida radical, fazem exigências que não são
atendidas pelo governo.
Clássico Caçadas de Pedrinho é o centro de polêmica sobre racismo
No encontro desta terça, eles reiteraram que não abrem
mão que Caçadas de Pedrinho – e todas as obras que tenham algum conteúdo
racista – ganhem uma nota explicativa, elaborada por especialistas do MEC
, que possam dar suporte aos educadores em sala de aula. Mas só essa
medida, até já admitida pelo governo como uma possibilidade razoável, é
insuficiente na avaliação dos críticos. Eles querem também garantias de
que a educação sobre relações étnico-raciais sejam incluídas; como
disciplinas que correspondam a, pelo menos, 15% dos currículos; na
formação inicial dos profissionais de educação
(seja em cursos técnicos, de graduação, pós, especialização ou de extensão).
O MEC defende que a divulgação do parecer elaborado pelo
Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre a obra e a formação já
realizada com os professores nas escolas contemplam esses pedidos. Na
tentativa de conciliação, representantes do ministério apresentaram
todas as medidas já adotadas para promover a educação étnico-racial nas
escolas. Mas não foi suficiente.
Agora, a questão terá que ser julgada pelo Supremo. O
advogado Humberto Adami, do Instituto de Advocacial Racial e Ambiental
(Iara), um dos representantes da ação contrária ao livro, afirmou que o
grupo não concorda com o posicionamento do MEC e não vai recuar de suas
exigências. “Se não conseguirmos um resultado satisfatório no STF, vamos
a cortes internacionais”, afirmou. Negrinha
Nesta terça-feira, o mesmo grupo apresentou mais um
questionamento referente a outra obra de Monteiro Lobato. Antonio Gomes
da Costa Neto pediu à Controladoria Geral da União (CGU) que investigue a aquisição de do livro Negrinha
pelo Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), do Ministério da
Educação, em 2009. O programa distribui livros para bibliotecas
escolares de todo o País. De acordo com levantamento feito pelo próprio
Neto, 11.093 exemplares de Negrinha foram destinados a colégios de
ensino médio. Na opinião de Costa Neto, mais uma vez, a legislação
antirracista não foi respeitada quando as obras foram compradas e a
suspensão da distribuição dos livros "até que se promova a devida
formação inicial e continuada dos profissionais de educação". Início da polêmica
Em outubro de 2010, o uso do livro de Monteiro Lobato se
tornou o centro de uma polêmica sobre as obras literárias que poderiam
fazer parte do cotidiano das crianças brasileiras. O Conselho Nacional
de Educação (CNE) publicou um parecer recomendando que os professores
tivessem preparo para explicar aos alunos o contexto histórico em que
foi produzido, por considerarem que há trechos racistas na história. Livro:Após veto, obra do MEC ensina como lidar com obra de Lobato Opinião:Artigo: Quem paga a música escolhe a dança?
A primeira recomendação dos conselheiros (parecer nº
15/2010) era para não distribuir o livro nas escolas. Escritores,
professores e fãs saíram em defesa de Monteiro Lobato . Com a polêmica
acirrada em torno do tema, o ministro da Educação à época, Fernando
Haddad, não aprovou o parecer e o devolveu ao CNE , que então mudou o
documento, recomendando que uma nota explicativa – sobre o conteúdo
racista de trechos da obra – fizesse parte dos livros.
Com aulas em período integral, reforço
escolar e participação dos pais, diretora nascida na comunidade eleva
desempenho de escola no violento Morro da Pedreira
Raphael GomideiG Rio de Janeiro |
- Atualizada às
Reprodução
Ciep Glauber Rocha teve o terceiro melhor desempenho no Brasil
Ioliris Paes nasceu há 47 anos na Pavuna, bairro do
subúrbio do Rio com um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano
(IDH) da cidade, próximo à divisa com a Baixada Fluminense. Desde 1996,
ela dirige o CIEP Glauber Rocha, no violento complexo de favelas na
região, que inclui o Morro da Pedreira
e as favelas da Lagartixa e Quitanda.
Contra todos os prognósticos, a escola teve o terceiro
melhor desempenho do Brasil nos anos iniciais do Ideb (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica), com a média 8,5. “Nós temos nos
superado. No último Ideb, em 2009, tivemos 6,7 de média, e agora
conseguimos superar a nossa meta, que era evoluir 12,5% em relação ao
último”, vibra Ioliris.
Antes desacreditada pela população, a escola hoje conta
com a intensa participação das famílias e é o orgulho da comunidade. Em
1996, quando Ioliris assumiu a direção, eram apenas 89 alunos. Hoje são
512, da creche até o 5º ano, e sobram candidatos para as vagas. Reprodução
A participação dos pais é vista como um dos pontos fundamentais para o bom desempenho dos alunos
“Nasci nesta comunidade e morei aqui até oito anos atrás.
Vi esta escola ser construída. Era muito desacreditada pela população,
não tinha alunos, não tinha projeto político-pedagógico. É uma área
altamente desafiadora, dentro da comunidade da Pedreira, Lagartixa,
Quitanda. Mas acreditamos no desenvolvimento da autoconfiança de cada
criança, valorizamos a ética do esforço”, afirmou ela, reeleita com 98%
dos votos de professores, alunos e pais.
A proposta de trabalho da Glauber Rocha tem alguns
pilares: educação em período integral, participação dos pais, projeto de
formação de leitores, com eventos mensais e reforço escolar, com apoio
dos professores, voluntários e estagiários.
“A criança é atendida conforme a necessidade, e o reforço
é permanentemente disponível. Temos aula em tempo integral, de 7h30 às
16h30, o que significa mais tempo para enriquecer o processo”, disse a
professora. Esperança de UPP Agência O Globo
Policiais militares revistam morador durante operação no Morro da Pedreira
Ioliris diz ter esperança da chegada de uma UPP (Unidade
de Polícia Pacificadora) na região para reduzir a violência e as
constantes trocas de tiros entre criminosos ou entre traficantes e
policiais.
“Não estamos em uma área pacificada, há violência e
vulnerabilidades familiares. Depois que chega UPP, a paz se instaura.
Mas isso não impede nosso trabalho, Não trabalhamos em cima dos
problemas, mas das soluções. Há respeito. Aqui não tem pichação. Eu
fecho a escola na sexta-feira e na segunda, está tudo igual”, afirmou.
Nem tudo são flores. Apesar do extraordinário desempenho,
a Glauber Rocha não foi incluída entre as “Escolas do Amanhã”, programa
da prefeitura do Rio para colégios em locais de risco. “Eu tenho
vivência em sala de aula e sabia que era possível esse resgate.
Trabalhamos em cima da possibilidade de sucesso da criança, nosso
cliente. Quando não tinha professora, eu dava aula, ou minha adjunta”,
contou.
Apesar do resultado positivo no Ideb, a escola ainda tem
carências básicas, como por exemplo, a falta de secretários escolares
para cuidar das questões administrativas. A diretora e seus assistentes e
professores muitas vezes se ocupam desse tipo de tarefa.
Fonte: IG
Desempenho melhora na educação básica, mas ensino médio ainda patina
Resultados do Ideb 2011, divulgados
nesta terça-feira pelo Ministério da Educação, mostram que escolas das
etapas finais têm mais dificuldades em atingir meta de qualidade
Priscilla Borges- iG Brasília |
- Atualizada às
A educação melhorou no Brasil entre 2009 e 2011, segundo o
desempenho das redes de ensino no Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (Ideb). As médias divulgadas nesta terça-feira pelo Ministério
da Educação mostram que o País conseguiu atingir as metas de qualidade
definidas para o ano passado pelo próprio governo e, pelo menos no
aspecto global, tem razões para comemorar.
"Esses resultados são motivo de comemoração. Eu gostaria de parabenizar
os professores que permitiram, com seu trabalho cotidiano, que
alcançássemos esse resultado", afirmou o ministro da Educação, Aloizio
Mercadante.
Além dos números nacionais, a maioria dos Estados e
municípios conseguiu atingir os objetivos propostos. Os números, no
entanto, revelam que o crescimento do índice é mais lento mas etapas
mais avançadas e há pontos frágeis que merecem atenção dos gestores
educacionais.
Criado em 2005 para mensurar o desempenho do sistema
educacional do País, o Ideb varia de 1 a 10. Cada escola, município,
Estado e o Brasil tem metas próprias para serem atingidas de dois em
dois anos. A expectativa é de que, em 2021, as escolas das séries
iniciais (até a 4ª série) alcancem nota 6, desempenho considerado
semelhante ao de sistemas educacionais de países desenvolvidos.
Nos anos iniciais do ensino fundamental, a média nacional
ficou em 5. A nota é 0,4 ponto maior do que a atingida pelo Brasil em
2009. Naquele ano, o País já havia garantido o cumprimento da meta
prevista para 2011, nota 4,6. Também nesta etapa, todos os Estados
chegaram às suas próprias metas. E, embora o Norte e Nordeste ainda não
estejam dentro da média nacional, conseguiram evoluir. Piauí e Ceará se
destacaram, superando as próprias metas em 0,8 e 0,9 ponto,
respectivamente.
A façanha, no entanto, não se repete nas séries seguintes
avaliadas pelo Ideb. Nas séries finais do ensino fundamental (de 5ª a
8ª série), cujas metas já são menores, nem todos os Estados brasileiros
conseguiram alcançar seus objetivos. Sete ficaram com notas inferiores
às previstas: Rondônia, Roraima, Amapá, Pará, Sergipe, Espírito Santo e
Rio Grande do Sul.
A média superou em 0,1 ponto a última nota (de 2009) e em
0,2 ponto a meta prevista pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A previsão era chegar a
3,9 e a média nacional ficou em 4,1. O Estado que mais se destacou
positivamente nesse quesito foi o Mato Grosso, que superou a meta em 1
ponto e ficou com 4,5.
De acordo com relatório do Inep, a maioria dos municípios
(77,7%) obteve o desempenho esperado para 2011 nos anos iniciais do
ensino fundamental. Número que cai para 62,5% nas redes que atendem os
finais dessa etapa. Em Roraima, nenhum dos 14 municípios que tiveram
nota calculada nesta edição do Ideb tiveram a nota esperada. O nó
A etapa em que as médias das redes ficaram mais baixas e
alcançaram o menor crescimento é o ensino médio. Com metas mais modestas
– sair de 3,4 em 2005 para 3,7 em 2011 –, o Brasil conseguiu cumprir
exatamente o combinado na época da criação do Ideb, que faz parte do
Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), para o ano passado.
As desigualdades entre os Estados, no entanto, são mais
evidentes nessa fase. Dos 27 Estados, 11 não alcançaram as notas
propostas para o ano passado. São eles: Acre, Roraima, Pará, Amapá, Rio
Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio
Grande do Sul e Distrito Federal. Alguns, ainda perderam notas em
relação à última avaliação, como Alagoas (que caiu de 3,1 para 2,9), o
Espírito Santo (caiu de 3,8 para 3,6) e o Rio Grande do Sul, que caiu de
3,9 para 3,7.
Somente três Estados têm médias superiores a 4: São
Paulo, Santa Catarina e Paraná. A rede privada, responsável por 12% das
matrículas dessa fase, chegou ao Ideb 5,7. A nota é inferior à meta –
5,8 –, mas esse foi o primeiro aumento da rede privada desde a criação
do índice.
Na opinião de Reynaldo Fernandes, ex-presidente do Inep e
conselheiro nacional de Educação, um dos criadores do indicador, os
números revelam um fenômeno percebido já em outras edições: é mais fácil
crescer quando se tem uma nota muito baixa. “O crescimento das cidades
que estavam piores mostra que é mais difícil melhorar quando já se tem
boa qualidade”, diz.
Fernandes acredita que os dados do ensino médio precisam
ser melhor avaliados para compreender o que acontece com essa etapa do
ensino. “Talvez, quando as crianças que estão melhores nas séries
iniciais chegarem lá no ensino médio, a melhora será mais rápida”, diz.
O ex-ministro da Educação Fernando Haddad, responsável
pela criação do indicador, acredita que é “importante valorizar o
trabalho das redes de ensino que geraram esse resultado acima do
previsto para o Brasil”. Ele ressalta o cumprimento das metas nacionais
para explicar que o lento crescimento do ensino médio já era esperado.
“A metade do caminho foi cumprida”, diz.
Os dados divulgados pelo Inep também revelam que a
quantidade de estudantes brasileiros matriculada nas escolas municipais
com notas mais baixas diminuiu. Em 2005, 7,1 milhões de alunos estudavam
em colégios da 4ª série com notas até 3,7 no Ideb. Agora, são 1,9
milhão nessa faixa. A maioria está nas escolas com Idebs que variam de
3,8 a 4,9 (4,8 milhões de estudantes). Nas melhores (com média 6 ou
mais), há 847,4 mil alunos.
Nos anos finais, a queda de matrículas nas redes com pior
desempenho também caiu. Em 2005, 7,6 milhões de estudantes estavam em
sistemas educacionais com índice de até 3,4. A maior parte está
concentrada na faixa de desempenho que varia de 3,4 a 4,4 (6,6 milhões).
Nas melhores (com Ideb superior a 5,5), o número é mínimo, 33,6 mil
estudantes. Redes estaduais
Para os especialistas, as greves nas redes estaduais
podem explicar grande parte das quedas nos desempenhos dos Estados no
ensino médio. Em Minas Gerais, que enfrentou uma greve de professores
com mais de 100 dias de duração em 2011, a nota baixou. Nos anos
iniciais, porém, a rede estadual alcançou o Ideb mais alto entre as
escolas estaduais. A rede mineira ficou com 6,0, índice que o Brasil tem
como meta para 2021, seguida de Santa Catarina, com 5,7, e Distrito
Federal e São Paulo empatados em terceiro com índice 5,4.
Nos anos finais, a rede de Santa Catarina figura com o
Ideb mais alto entre as estaduais, 4,7, seguida por Minas Gerais, 4,4, e
São Paulo e Mato Grosso empatados em terceiro, com 4,3. Em 2009, as
mesmas redes haviam alcançado os maiores Idebs. O maior crescimento foi
registrado por Santa Catarina, nos anos iniciais, de 5,0 para 5,7.
Na outra ponta da tabela, com Idebs 40% menores, estão
redes estaduais do Nordeste e Norte. Alagoas teve o menor desempenho
entre os Estados nos anos iniciais (3,4) e finais (2,5) e foi a única
rede a cair 0,2 pontos nos anos finais, pois teve Ideb 2,7 em 2009 – o
Paraná foi o outro Estado a regredir nesta etapa, de 4,1 para 4,0.
Nos anos iniciais, Rio Grande do Norte (3,7), Bahia (3,8)
e Amapá (3,9) também tiveram resultados baixos. Nos anos finais, os
Estados de Bahia, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte estão empatados
em penúltimo lugar, com índice 2,9. Em 2009, estes mesmos Estados
ocupavam as últimas posições, no entanto, todos registraram crescimento
em 2011. O maior crescimento foi o da Bahia, nos anos iniciais, que
deixou a última posição em 2009 (3,2) e atingiu 3,8, o terceiro menor
resultado.
Fonte: IG
Alunos brasileiros ganharam duas medalhas de ouro e duas de prata em evento em Salvador
Agência Brasil |
Estudantes brasileiros conquistaram duas medalhas de ouro e
duas de prata na segunda edição da Olimpíada de Matemática da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (OMCPLP). O resultado
garantiu ao Brasil o primeiro lugar na classificação geral, com 160
pontos, seguido de Portugal, com 149 pontos.
O concurso, que aconteceu entre os dias 18 a 28 de julho,
em Salvador, estimula o estudo da matemática, identificando jovens
talentos e incentivando a troca de experiências entre países lusófonos.
O carioca Daniel Santana Rocha, de 15 anos, vencedor de uma
medalha de ouro, se preparou para a competição estudando pelas provas
da edição anterior da competição. "Eu entrei na competição confiante. Eu
sabia que tinha capacidade de ganhar. Fiquei um pouco nervoso, mas
quando vi o resultado fiquei muito feliz". Daniel dividiu o primeiro
lugar com Murilo Corato Zanarella, de Amparo (SP).
Em segundo lugar, o estudante Victor Reis, de 15 anos,
nascido no Recife, disse à Agência Brasil que sua participação na
Olimpíada foi bastante proveitosa também pelo intercâmbio de culturas.
"Fiz minha primeira viagem sozinho, tive contato com pessoas de outros
países, com culturas bem diferentes, além de conhecer Salvador, cidade
muito importante para a história do Brasil", disse. Daniel Lima Braga,
de Eusébio (CE), também conquistou medalha de prata.
Nessa edição, a Olimpíada contou com delegações de Angola,
do Brasil, de Cabo Verde, de Moçambique, de São Tomé e Príncipe, de
Portugal e do Timor Leste. Os 28 competidores com até 18 anos foram
divididos em quatro grupos. Nos dias 24 e 25, os participantes tiveram
que responder três problemas de matemática por dia, envolvendo álgebra,
teoria dos números, geometria e análise combinatória.
As provas tiveram duração de quatro horas e meia, e ao
final, eram somados os pontos de cada competidor. A próxima edição da
competição está marcada para julho de 2013, na cidade africana de
Maputo, capital de Moçambique.
O Curso de Especialização em "Ética, Valores e Cidadania na Escola"
(EVC), está sendo oferecido na modalidade semi-presencial pelo Núcleo
de Apoio Social, Cultural e Educacional (NASCE) da Universidade de São
Paulo (USP), dentro do contexto do Programa UNIVESP
- Universidade Virtual do Estado de São Paulo, da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo.
Além de promover o acesso aos conhecimentos e
bens culturais exigidos pela sociedade contemporânea, a escola deve
buscar estratégias que promovam o desenvolvimento físico, cognitivo,
afetivo e social das crianças, visando a conquista
de uma vida digna e saudável para cada uma e todas as pessoas. Para
isso, entende-se que o processo educativo precisa estar pautado em
valores éticos, visando o desenvolvimento de competências que permitam
lidar com a diversidade humana e com os conflitos
de idéias presentes nas relações cotidianas, superando as exclusões, os
preconceitos e as discriminações. Formar profissionais da educação que
consigam trabalhar tais conteúdos e princípios no cotidiano escolar é
fundamental para construção de valores de ética
e de cidadania, e é o objetivo deste curso.
Poderá inscrever-se o candidato que preencha, cumulativamente, os seguintes requisitos:
I. ser portador de diploma de ensino superior;
II. ser professor,
coordenador pedagógico, vice-diretor ou diretor em instituição de
educação infantil, de ensino fundamental, médio ou profissional no
Estado de São Paulo, no exercício da profissão.
Foi publicado o Edital do concurso para professor da Prefeitura de SP.
. O edital foi publicado em:
38 – São Paulo, 57 (136) Diário Ofi cial da Cidade de São Paulo sábado, 21 de julho de 2012 2. O Concurso destina-se ao provimento de 3.185 cargos vagos para Professor de Ensino Fundamental II e Médio e 4 cargos vagos para Especialista em Desenvolvimento Urbano I – Disciplina: Engenharia Agronômica constantes do Capítulo II e do Anexo I deste Edital, obedecida a ordem classificatória, durante o prazo de validade previsto neste Edital. 3. Os ocupantes dos cargos de Professor de Ensino Fundamental II e Médio ficarão sujeitos à prestação da Jornada Básica do Docente – JBD correspondente a 30 (trinta)
horas aula de trabalho semanais. 4. Os ocupantes ao cargo de Especialista em Desenvolvimento Urbano I – Engenharia Agronômica ficarão sujeitos à prestação da jornada de 40 (quarenta) horas semanais. 5. Os códigos de opção, os cargos, a escolaridade/prérequisitos e a remuneração inicial são os estabelecidos no Capítulo II deste Edital. 6. A descrição das atribuições básicas dos cargos consta do Anexo I deste Edital. 7. A bibliografia e o conteúdo programático constam do Anexo II deste Edital. II. DOS CARGOS 1. A remuneração inicial, o valor da inscrição, os códigos de opção, os cargos, a escolaridade/pré-requisitos, a remuneração inicial e o total de cargos vagos são os estabelecidos a seguir. - Remuneração Inicial para Professor de Ensino Fundamental II e Médio: R$ 1.560,43 (um mil, quinhentos e sessenta reais e quarenta e três centavos), acrescida de Abono
Complementar no valor de R$ 389,57 (trezentos e oitenta e nove reais e cinquenta e sete centavos), previsto na Lei 15.490 de 29 de novembro de 2011.
Inscrições e edital completo em: www.concursosfcc.com.br